I Fórum de Saúde Militar da CPLP
O I Fórum de Saúde Militar da CPLP realizou-se a 17 de março de 2014, nas instalações do Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas e contou com a presença de representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, para além de Portugal, sendo a sessão de abertura presidida por S. Ex.ª a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.
Desta primeira edição do Fórum de Saúde Militar da CPLP resultou o compromisso do esforço conjunto para a definição de objetivos e estratégias sobre a saúde militar para que esta se possa transformar num vetor fundamental da política de defesa nacional dos respetivos países.
Propostas resultantes dos trabalhos do I FSM/CPLP:
- Promover atividades de saúde militar de curta duração, que sejam abertas a militares dos vários Ramos das Forças Armadas dos países da CPLP;
- Convidar alguns militares entre os vários países-membros para uma participação nas atividades de cada pais-membro, desde que existam as condições necessárias para tal;
- Promover pela Internet a divulgação da atividade de forma a preservar a multilateralidade destes, assumindo Portugal a responsabilidade de possuir um diretório apontador das localizações dos servidores dos restantes países da CPLP;
- Promover uma estrutura organizativa das atividades que possa ser aceite pelos outros Estados-Membros. Pretende-se que a plataforma organizativa das atividades possa ser partilhada assim como a utilização de uma única conta de correio electrónico por país para a correspondência e promoção dos eventos do Fórum;
- Criar uma equipa para intervenção médico-militar conjunta, devendo ser identificadas, até à próxima reunião do Fórum, as questões práticas inerentes à promoção da equipa médico-militar, tendo em conta a necessidade da sistematização do material e equipamento a ser utilizados pela Força.
As nações participantes comprometeram-se ainda a assegurar que os transportes para os países onde decorre a atividade são da responsabilidade do país de origem e a alimentação e permanência durante o período da ação são da responsabilidade do país promotor, obrigando-se este a encontrar instalações militares com dignidade para albergar os participantes dos outros países parceiros.
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